18/11/2011
Um grupo composto pela Odebrecht Óleo e Gás (OOG) e pela companhia francesa Technip foi selecionado para um contrato de 1 bilhão de dólares fornecido pela Petrobras, com duração de cinco anos. O projeto envolve a construção e a operação de dois navios equipados para instalar e interligar tubulações e linhas flexíveis entre plataformas e poços marítimos, até a profundidade de 2.500 metros. Tais equipamentos, conhecidos no setor como “subsea”, serão empregados principalmente nos campos do pré-sal da bacia de Santos.
A entrega da primeira embarcação está programada para o final de 2014, enquanto a segunda está agendada para entrar em operação no início de 2015. Ambas serão equipadas com guindastes de capacidade inédita, suportando até 550 toneladas, estabelecendo um novo recorde mundial.
Os navios, classificados como PLSV (Pipe Laying Support Vessel), serão fabricados no estaleiro da Daewoo Shipbuilding and Marine Engineering (DSME), localizado na Coreia do Sul, e serão alugados à Petrobras inicialmente por um período de cinco anos, com possibilidade de renovação por tempo igual.
Jorge Luiz Mitidieri, diretor superintendente de Serviços Integrados da Odebrecht OOG, enfatizou a relevância do contrato para a consolidação da posição da empresa brasileira no seleto grupo de fornecedores desse tipo de serviço no país. Ele destacou que a parceria com a Technip é estratégica, trazendo benefícios mútuos, expertise compartilhada e redução de riscos.
Desde 2009, a OOG vem ampliando sua atuação no mercado subsea, tendo inicialmente formado uma parceria com a Subsea7, outra renomada empresa do setor. Naquele período, as duas companhias conquistaram um contrato com a Petrobras para a construção e instalação do gasoduto Sul-Norte Capixaba.
Além dos dois navios planejados para construção na Coreia em colaboração com a Technip, a OOG mantém uma frota de embarcações marítimas, incluindo sete unidades de perfuração (quatro navios e três plataformas semi-submersíveis), duas plataformas flutuantes de produção, armazenamento e transferência (FPSO) em operação e uma em construção, que será conectada aos campos Tiro e Sidon na bacia de Santos, prevista para o segundo semestre de 2012.
